Monday, February 27, 2012

Me deixa enquanto é dia varrer o deserto...
Com a tua lua minguando não tem tanta luz que se espalhe por perto... Nem tem perto... Não tem deserto...
Me deixa enquanto é dia romper o concreto...

E ele tava certo... Entre o micro e o macro ele estava perto...
Mantinha seu céu secreto... E chorava sua sede por milhares e milhares de metros... Garganta... Canal da alma aberto...
Com tua lua crescente tem bem mais luz pra refletir por perto... Nem tem perto... Nem canal aberto...
Sou eu o centavo que eu mesmo empresto... Quando se divide as vezes sobra algum resto...
Proponho somar... Multiplicar... Mudar o vértice...

Me deixa enquanto for dia varrer o deserto...
Mas se sua lua for nova...
Me deixa...
Varrer...
Deserto...








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