Tuesday, February 28, 2012

No fim... a própria existência é quem ri de nós...

Se eu canto no meu canto e não tenho alma...
Se eu finjo que sou ator e não mantenho a calma...
Se eu deixo o sorriso aberto enquanto o coração chora...

O universo nem percebe se teu intelecto implora...
Avança em unidade devastando o pequeno ego que sonhava outrora...
Agora...
A luz invade o espírito rachando o DNA em milhares de cordas...

Amantes por isso somos legítimos...
Antes de todo pequeno instante...
Explosões de cores... Partículas... E ritmos...
Amantes por isso nos mantemos vivos...
Depois de qualquer instante...
"Eternas"... Partículas... Sem ritmo...

A luz invade o ritmo rachando a harmonia em milhares de notas...




Monday, February 27, 2012

Tenho uma poesia cravada na "parede da memória"...
Uma lembrança simplória do amanhã fantasiado de agora...
O Deus que tudo implora... Chamava-se Ego... Em meio a história...

Nos perdoaram a beleza da mais pura trajetória... Amor não bate a porta... Permeia a vida ao longo da flora... 
Quem me dera a criança fosse a chave do pensamento... Se pensamento fosse... alguma chave criança a dentro...
Sentimento se atualiza varrendo o que desequilibra...
Nasci no circo... Fui ator... Subi no palco... Cai na pista...
Ainda espero a sinceridade no olhar... e sinceramente não entendo sinceridade que não seja amar... Piegas é querer determinar... E o que eu tento esboçar é o sentir... O sorrir... Se libertar...

Tenho uma poesia cravada na parede das suas lembranças...
Esperança fosse... A dança...




Me deixa enquanto é dia varrer o deserto...
Com a tua lua minguando não tem tanta luz que se espalhe por perto... Nem tem perto... Não tem deserto...
Me deixa enquanto é dia romper o concreto...

E ele tava certo... Entre o micro e o macro ele estava perto...
Mantinha seu céu secreto... E chorava sua sede por milhares e milhares de metros... Garganta... Canal da alma aberto...
Com tua lua crescente tem bem mais luz pra refletir por perto... Nem tem perto... Nem canal aberto...
Sou eu o centavo que eu mesmo empresto... Quando se divide as vezes sobra algum resto...
Proponho somar... Multiplicar... Mudar o vértice...

Me deixa enquanto for dia varrer o deserto...
Mas se sua lua for nova...
Me deixa...
Varrer...
Deserto...








Monday, February 13, 2012

Tudo que indicava a vida percebia um pequeno brilho por trás do tempo...
E quem corria desatento fornecia ao mundo sua performance espontânea de mutabilidade...
Sorria eu, covarde, quando a lua me invadia... Quem descrevia meus olhos sabia... Cedo ou tarde minha alma se rendia...
Tudo que indicava a vida parecia ter um certo brilho por trás do tempo...
E quem sentia desatento fornecia ao mundo uma composição única de universalidade...
Sinto mais saudades do sonho sem vida... que daquela vida sem sonho...




Tuesday, February 07, 2012

E a velha poeira se tornaria a mais nova poesia...
Todo o meu amor estava contido num único laço que fechava o universo... E o seu inverso...
Me renderia angústia mas a alma tropeçou no sorriso...
Olhares vão e vem e nem sempre são precisos... Enxergam fundo longe do que seja o próprio fundo...
Meu subúrbio tem amores de bem... Seguidores do Zen... Sequestradores de ninguém...
Nossa esquina vai muito além... Tem a paz de viver sem...
Nossa vida vai muito além...
Tem a arte de crescer sem... vida... arte... ninguém...
E a nova poesia se tornou a velha poeira...
Pedaços e pedaços... de um brincadeira... (viver)

Thursday, February 02, 2012

Eu não sei determinar o sentido da vida...


Nunca soube compreender a existência da arte...


Jamais escrevi uma poesia que não rasgasse minha alma...


Mas eu sei... E é das poucas coisas que Sinto que sei...


Que quando um amor amizade nasce... Não importa quão seco seja o solo...


Eu coloco a cabeça no colo e imploro com simplicidade...


Que tudo viva... Voe... E se transforme em qualquer verdade...



Wednesday, February 01, 2012

Eu nem queria deixar a poesia... 
Não queria reformar a alma do que eu não conhecia... 
Não queria atravessar sua tinta como uma inspiração momentânea... como quem sabia...
Queria ser alarme e desarmar a bomba... 

Queria ser a infância e a necessidade de tolerância... 
Queria ser a fome para vomitar esperança... Queria ser espírito, mundo e dança... 
Queria o outono quando era primavera e o amor quando chegasse a herança...
Queria tudo que a unidade nos permitisse enquanto lanças... pela boca a força das tuas lembranças...
Sem nem querer... deixavas a poesia... sem querer... reformava a alma daquilo que não conhecia... 

Atravessava a tela como uma inspiração momentânea... 
Desarmava a bomba e a esperança cuspia... 
Sem querer era amor... 
Sem querer a gente se perdia...