Wednesday, January 25, 2012


Quando se rasga o padrão em meio a poeira
Nossa alma se corta em radiações negras
E do nosso inverno nuclear
Definimos, no caos, o céu e a terra...


Como um crepúsculo ao meio dia
A delimitar estados e consciências
A definir a estética do novo mundo
Numa explosão criativa de nossas barreiras...


Cada vermelho manchado nos nossos olhos
Cada clarão dessa ruptura moderna
Nos leva a era dos homens
Onde a fome é saciada com ervas...


Somos a implosão desse niilismo embrionário
A arte do esquecido pós-guerra
Do pó de nossa cadeia genética
Produziremos, no caos, crepúsculos entre o céu e a terra...


Eu rasgo as regras...
Para um inverno nuclear...
E para o novo admirável e velho mundo novo....


 

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